Isso tudo ainda é resultado da besteira que fiz há 3 anos.
Até outubro de 2005, eu era chefe de uma área, viajava mensalmente a Fortal, participava como membro de conselho fiscal, era conhecida e respeitada profissionalmente pelo meu trabalho. O ambiente de trabalho era bom, os colegas eram tranquilos e amigos.
Às vezes, recebia convites para trabalhar com outras pessoas e em outros lugares, mas, para mim, era confortável permanecer onde estava. Não sou avessa a mudança, ao contrário, vivo querendo trocar tudo (isso é assunto de outro post). Mas, o fato de perder o conselho fiscal - conseqüentemente, minha remuneração mensal extra -, acabava influenciando demasiadamente a decisão. Para quem não sabe, participar de um conselho fiscal significa, em termos gerais, ir a reuniões mensais, para acompanhar e fiscalizar as contas dos administradores de uma empresa ou fundação, por exemplo.
Daí, quando surgiu a oportunidade de mudar de trabalho e permanecer participando de conselhos, acabei aceitando a proposta de ir para um cargo, um pouco melhor, em outro setor da Esplanada, numa área diferente da que trabalhava mas que eu tinha interesse.
Contudo, nem tudo saiu como o prometido. Até hoje, não cumpriram a promessa que me fizeram de que eu continuaria a participar de conselhos. No lugar de aumento, tive foi redução de salário, ou seja, não houve melhoria nenhuma. E mais, até as atividades eram igualzinhas as que eu vinha desenvolvendo no antigo trabalho, no lugar de ganhar experiência, as pessoas queriam eram a minha. Na verdade, troquei 6 por 3. Como diz aquele ditado: tentei fazer um giro e fiz um girau.
Posso dizer que aprendi muitas coisas nesses últimos 3 anos: não confiar nas pessoas; acertar todos os detalhes antes de fechar qualquer acordo; avaliar qualquer proposta profissional, sem deixar a ansiedade atrapalhar; etc.
Amadureci, a penas duras, mas fazer o que, se tinha que passar por tudo isso?
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